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Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia (PPGF)

O PPGF (https://www.instagram.com/fitopatologia.ufrpe/) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) teve suas origens no Curso de Mestrado em Fitossanidade, iniciado em 1975, com as áreas de concentração em Fitopatologia e Entomologia Agrícola. Em março de 1999, após recomendação da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES), iniciaram as atividades didáticas do Curso de Doutorado em Fitopatologia, um marco importante para a consolidação da Fitopatologia no Nordeste e Norte brasileiro.

Em fevereiro de 2004, a área de concentração em Entomologia Agrícola emergiu como um Programa de Pós-Graduação independente, marcando o início do Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia, constituído dos cursos de Mestrado em Fitopatologia e Doutorado em Fitopatologia, que tem por finalidade a formação e qualificação de recursos humanos, em alto nível, destinados ao exercício das atividades técnico-científicas, de pesquisa e ensino superior na área da Fitopatologia. 

Atualmente o programa oferta duas entradas anuais para alunos de Mestrado e Doutorado, com seleção realizada por avaliação de desempenho e análise curricular (Critérios descritos na página Admissão-Informações Gerais).

De acordo com a avaliação da CAPES, realizada em 2021 (Quadriênio 2017-2020),   o Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia  foi classificado com conceito 5 (cinco). Em termos funcionais, o Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia desenvolve suas  atividades,  predominantemente, na Área de Fitossanidade do Departamento de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco, localizado em Recife. 

O Estado de Pernambuco tem forte tradição agrícola, que pode ser mensurada pelos mais de  100 anos de idade do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Além disso, Pernambuco destaca-se pela diversidade cultural e pelas belezas naturais das diversas regiões fisiográficas.

Dentre os objetivos específicos do programa, destacam-se:

a) formação e qualificação de mestres e doutores em Fitopatologia com ênfase em Biologia, ecologia e taxonomia de fitopatógenos e Manejo de doenças de plantas, de forma a capacitá-los na utilização, no estabelecimento e na preservação de sistemas agrícolas produtivos e sustentáveis;

b) formação e qualificação de mestres e doutores em Fitopatologia considerando as particularidades regionais do Nordeste e do Norte brasileiro, bem como os desafios em nível nacional;

c) construção de conhecimento científico fitopatológico e difusão de tecnologias que reduzam as perdas causadas por doenças de plantas.

 

EMPREGABILIDADE DE EGRESSOS (1999-2024)


 O PPGF da UFRPE teve início em 1999 e a primeira tese foi defendida em 2002, pela Professora Dra. Elineide Barbosa de Souza. Até o momento, foram formados 160 doutores(as) no PPGF da UFRPE, sendo a última tese defendida em setembro de 2024, pelo Dr. David Ferreira Duarte. Mais de um terço dos doutores(as) egressos do PPGF são professores (42,5%) em universidades (federais, estaduais e particulares) e institutos federais de educação e tecnologia. A segunda principal atividade dos doutores egressos é como pesquisador (16,9%) em instituições federais, estaduais e privadas de pesquisa agropecuária. Como fiscais agropecuários (federais e estaduais) atuam 2,6% dos egressos. Em empresas privadas atuam 10,0% dos egressos. Do total dos doutores egressos, 15,6% são bolsistas de pós-doutorado, sendo a maioria com menos de 1 ano de conclusão do doutorado. Dentre os doutores egressos, 11,9% não possuem vínculo empregatício ou como bolsista, mas essa informação pode ser imprecisa devido a rápida absorção dos profissionais formados no PPGF da UFRPE pelo mercado de trabalho. Portanto, o nível de empregabilidade dos doutores egressos do PPGF da UFRPE é de 88,1%, considerando os doutores com vínculo empregatício ou em ocupações empregatícias. Veja detalhadamente no gráfico a seguir.

 

empregabilidade2024

 

Desde a sua criação, o Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia (PPGF) foi responsável pela formação de 267 mestres, enquanto de 2010 a 2024 foram formados 134. Nos períodos de 2010 a 2014 (I) foram formados 55 mestres, de 2015 a 2019 foram formados 39 (II) e de 2020 a 2024 (III) foram formados 40. Dos mestres formados no período I, 67,3% (37) deles ingressaram no curso de Doutorado do PPGF, 29,1% (16) ingressaram em cursos de Doutorado em Fitopatologia na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo – USP (ESALQ-USP), Universidade Federal de Lavras (UFLA) e na Universidade de Brasília (UnB), 1,8% (1) é servidor do Ministério da Saúde e 1,8% (1) trabalha em empresa privada do setor agrícola. No período II, 66,7% (26) ingressaram no Doutorado do PPGF, 33,3% (13) ingressaram em cursos de Doutorado na UnB, UFV e Universidade Federal do Pará. Por sua vez, no período III 60% (24) ingressaram no Doutorado do PPGF, 32,5% (13) ingressaram em cursos de Doutorado na UnB, ESALQ e UFV, 5% (2) são servidores públicos e 2,5% (1) trabalha em empresa privada do setor agrícola.

 

Desde a sua criação, o Programa de Pós-Graduação em Fitopatologia (PPGF) foi responsável pela formação de 160 doutores, enquanto de 2010 a 2024 foram formados 120. Nos períodos de 2010 a 2014 (I) foram formados 40 doutores, de 2015 a 2019 foram formados 43 (II) e de 2020 a 2024 (III) foram formados 36. Dos doutores formados no período I, 61,0% são servidores públicos em Institutos e Universidades Federais, 22,0% trabalham em instituições de ensino e pesquisa privadas, 9,8% são bolsistas de pós-doutorado e 7,2% estão sem vínculo empregatício. No período II, 37,2% são servidores públicos em Empresas de Pesquisas, Institutos de Fiscalização Agropecuária, Institutos e Universidades Federais, 18,6% trabalham em instituições de pesquisa privadas, 32,6% são bolsistas de pós doutorado e 11,6% estão sem vínculo empregatício. Por sua vez, no período III 33,3% são servidores públicos em Empresas de Pesquisas, Institutos de Fiscalização Agropecuária, Institutos e Universidades Federais, 19,5% trabalham em instituições de pesquisa e ensino privadas, 13,9% são bolsistas de pós-doutorado e 33,3% estão sem vínculo empregatício.